Brasileiros criam curso de direito EaD nos Estados Unidos (ii)
Mas validar curso em terras canarinhas pode ser problema
Segundo Francisco de Assis da Silva Neto, diretor executivo da Ambra, abrir este mesmo curso no Brasil seria inviável. Ele comenta que a grade de disciplinas foi detalhadamente pensada, inspirada na USP (Universidade de São Paulo), na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e na UnB (Universidade de Brasília). São praticadas 60 disciplinas e o curso tem a mesma carga horária do Brasil. Os alunos perguntam sobre a validade do diploma recebido mas a instituição não promete abertamente a revalidação. Mesmo assim, afirma que sim, é possível fazer o processo em instituições públicas, sem a intervenção do Ministério da Educação. Para deixar o processo mais fácil, a Ambra fez parcerias com duas instituições publicas, a universidade de Roraima e a do Vale do Acaraú, no Ceará. Para a OAB é improvável que o MEC permita a revalidação dos diplomas, porque se o governo não permite Cursos a Distância de direito no país, não vai aceitar a revalidação de uma graduação emitida no exterior.
Brasileiros criam curso de direito EaD nos Estados Unidos (i)
Mas validar curso em terras canarinhas pode ser problema
Um curso de Direito 100% EaD nos Estados Unidos, mas para brasileiros e em português. Essa é a faculdade aberta por dois brasileiros e uma americana. Apesar dos benefícios o curso pode não valer nada no Brasil, já que o MEC considera que o curso não vale como graduação. Por enquanto, o pais não tem bacharelado em Direito EaD autorizado pelo ministério. Duas instituições tentaram conseguir o registro, mas o pedido foi negado,já que a legislação exige polos presenciais. O posicionamento da OAB não é muito diferente. A entidade é contra cursos EaD, pois não há segurança de participação do aluno nem garantia de qualidade. A faculdade para brasileiros surgiu em 2008. Antes se chamava Blic e em 2010 mudou para Ambra. Hoje a instituição tem pelo menos 300 alunos e 90% deles moram no Brasil.